sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Os panetones. E as luzes.

É isso mesmo, Pa – ne –to- ne. E vinho. E amigos com alguma coisa bonita pra comemorar. Mas as luzes, são as luzes o mais legal. Tem uma coisa que eu inevitavelmente gosto nessa época de Natal, além do panetone, que é o encanto de ver umas árvores iluminadas anunciando, do nada, que tem alguma coisa sendo aguardada. Elas ficam mas bonitas ainda neste ano que foi o ano de entender os rituais. Acho que a partir deles eu consegui dar uma ordem ao mundo, entender um tanto mais sobre como o ser humano se organiza e sobrevive – consegui achar que é o ser humano mesmo, todo mundo, que se organiza assim, ainda que as formas finais sejam diferentes. Logo eu, que pulei todos – quase todos, tem uns que não passaram ainda. Uns burrinhos nós que achamos que somos tão diferentes, modernos. Somos nada, e só olhando os outros dá pra entender como funcionamos. Bom, mas isso tudo pelo prazer de olhar pra um canto e ver uma indicação de natal, de festa, de aguardo, de passagem, de olhar pra trás pra planejar, cinco dias depois, o que pode vir à frente.

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